quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Seminário Promoção de Proteção Social em Países Africanos




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Events

International Poverty Centre

SBS, Quadra 1, Edifício BNDES, 10º andar

70076-900 Brasilia-DF, Brazil

Phone: (+ 55 61) 2105 5036 Fax: 2105 5001

www.undp-povertycentre.org

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Reunião 16/08/2008


Deliberação sobra a UnB:

  1. reforçar a relação com os núcleos institucionais existentes para avaliar as políticas específicas para negros na universidade.
  2. entrevistar os alunos bolsistas do Afroatitude para saber qual a situação atual do programa, bem como as demandas dos estudantes cotistas quanto à permanência.
  3. mapear e divulgar as demandas dos estudantes negros dentro de uma proposta de reestruturação universitária.

Projeto de intervenção nas escolas:

  1. definir escola.
  2. revisar o plano de aulas
  3. pensar em estratégias de interação a abordagem, bem como novos temas.

Próxima reunião:


23/08/2008

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Ontem na folha on line

11/08/2008 - 10h13

Defensores da supremacia branca apostam em vitória de Obama para iniciar "revolução"

de MARÍA PEÑA
da Efe, em Washington

Representantes de movimentos pela supremacia branca nos Estados Unidos apostam na vitória do candidato democrata Barack Obama como estopim da chamada "Revolução Branca" e o fim do suposto declínio da etnia no país.

"Acreditamos que Obama vai ganhar, porque é a culminação da era a favor das minorias nos EUA. Mas, isso vai gerar um contra-ataque dos brancos e até uma revolução", disse Richard Barrett, um conservador do Mississipi e líder do Movimento Nacionalista.

"Para nós, é uma luta da maioria branca contra a tirania das minorias. Essa era trouxe distúrbios, pobreza, chantagem, assassinatos e poder político para as minorias", disse Barrett.

"Muitos brancos votarão em Obama, mas (...) se darão conta de seu erro, voltarão a defender os direitos da maioria e a exigir uma mudança", afirmou.

Grupos como o de Barrett, que se autodenominam nacionalistas e que defendem a supremacia dos brancos até na Internet, sentem-se vítimas de um sistema que, segundo eles próprios, confere preferências "desmerecidas" aos negros, hispânicos e demais minorias étnicas.

Segundo especialistas, estes grupos apóaim Obama --que se eleito será o primeiro presidente negro do país-- porque odeiam mais seu rival republicano, John McCain, a quem chamam de traidor por seu apoio a uma reforma integral da política de imigração.

Os membros destes grupos, dispersos em toda a geografia nacional, optarão por não votar ou, protegidos pelo segredo do voto, "votarão em Obama, com a esperança de que isso lhes ajude a impulsionar uma Revolução Branca", disse Mark Potok, um pesquisador do Southern Poverty Law Center (SPLC), com sede em Alabama.

Seu grupo se dedica a rastrear as ações de organizações supremacistas, estimadas em 888 em 2007, a maioria concentrada no sul e no centro dos EUA. O SPLC calcula que cerca de 200 mil pessoas pertençam a esses grupos.

"Os supremacistas acham que uma vitória de Obama seria como um grito de batalha dos brancos e que milhões se unirão em sua causa e armarão a revolução" a favor da segregação racial nos bairros e escolas, disse Potok.

Carol Swain, professora de Ciências Políticas e Leis da Universidade Vanderbilt, acredita que apesar da vitória de Obama representar uma mensagem sobre o progresso social dos EUA, para os supremacistas "seria um símbolo da decadência do país e do mal pelo qual os brancos estão passando".

"Estes grupos dizem que se sentem vítimas, discriminados e marginalizados e dizem se ressentir das preferências concedidas às minorias. Acham que se a sociedade continuar enfatizando a identidade racial, então mais e mais brancos se sentirão no direito de defender a sua", explicou Swain, autora de um livro sobre o tema.

Um ex-líder do Ku Klux Klan --o mais conhecido movimento de supremacia branca--, David Duke, divulga em sua página na Internet a causa do "nacionalismo branco" e acredita que um triunfo de Obama seria um "claro sinal para milhões de americanos brancos de que não se dão conta" de que perderam o controle de seu país.

Segundo o site de Duke, ex-legislador da Louisiana, "o perigo imediato" dos EUA é a
"imigração em massa" de mexicanos. Ele advertiu que, se esta tendência continuar, haverá "um genocídio do povo americano".

Duke, um declarado anti-semita, reclama do fato de negros e hispânicos terem grupos que defendam seus interesses, mas segundo ele "se uma pessoa branca defende sua herança cultural, a mesma que fundou este país, então a chamam de racista".

A Primeira Emenda da Constituição protege a liberdade de expressão, o que inclui o ódio pregado por grupos extremistas contra os judeus e demais minorias. A lei só intervém quando há uma incitação direta a atos de violência ou são cometidos crimes raciais.

Para muitos, a Revolução Branca é uma fantasia que, no entanto, demonstra que o racismo persiste e que a retórica da esperança, a mudança e a reconciliação, que tanto defende Obama, não chegou a esses grupos.

Algumas coisas impressionaram na notícia. Não a possibilidade de existirem 200.000 pessoas pertencentes ao movimento de supremacia branca citado na matéria, mas alguns detalhes na argumentação dos membros do grupo. Dizer que as minorias podem declarar sua identidade e que os brancos não, e chamar isso de discriminação é uma característica recorrente do discurso anti-cotas ou anti- ação afirmativa brasileiro. A coisa mais complicada do discurso do racismo ao contrário, é que ele só serve para evitar qualquer reivindicação de quem de fato é discriminado.

De um a certa forma parece que o grupo mais projeta uma vitória de Obama e, a partir disso, busca uma alternativa de mobilização e retaliação, do que de fato eles acreditam que essa vitória seria fundamental para a "Revolução branca".


O que vocês acham?




sábado, 9 de agosto de 2008

Primeira

O Blog do EnegreSer foi criado para organizarmos e divulgarmos nossas ações entre nós, outros coletivos negros e a rede em geral. Hoje tivemos uma reunião na qual decidimos algumas ações para o período do segundo semestre de 2008:

  • Retomar o projeto de consciência negra nas escolas, com lugares a definir.
  • Prepararmos uma nova edição do Letra Preta.
  • Articular ações na UnB.
  • Formar um grupo de estudos quinzenal.

A próxima reunião é no sábado 16-08-2008. Até lá!