quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Ês trem ruim.

Mas ,us racistas
faz você detestarus espaços
e é isso que eles querem
menos trabalho
pra te espulçarem
com esse suposto''ponha no seu lugar''.
A Unbesta é bonita
quando não tem ninguém;
domingo us racista
tão em casa
Grama tava bonita
as plantas...
sabiá na cantiga
Lembrar de Luiza
até de incompatibilidade qualquer.
Ir a pé
economizar um qualquer.
Saudosismo
não é inguiço
não é breque
não é ingesso
pra quem não para
e não tem cabresto
É fato.
Inativo: pelo físico,
du financeiro
que nunca foi de gabar.
Us mal intenção
ou descuidado
da consciência.. .
surgiram merdas
na nossa ausência.
Sou guardião de nada,
nem moral
muito menos.
Mas não queira
relachar us respeito
Franquisteizar
dus balaio de cultura.
Aí sou uma fera de rasgar sua guela.

Dild223entornobatuq ue.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

II SEMANA ACADÊMICA DA TEMÁTICA ÉTNICO-RACIAL NA UNB

II SEMANA ACADÊMICA DA TEMÁTICA ÉTNICO-RACIAL NA UNB

EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS QUARTA-FEIRA, 19/11, 14h às 18h

Palestras:

"Desenvolvimento integral das juventudes universitárias: políticas de permanência para minorias raciais e estudantes de origem popular". Olga Brigitte Oliva de Araújo, orientada por Profa. Wivian Weller, FE/UnB

"SEPPIR/CNPIR e as Políticas Públicas de inclusão da população negra na Educação Profissional" Andressa Lourenço Cardoso de Souza, orientanda da Profa. Silvia Cristina Yannoulas, SER/UnB

"A representação socal do preconceito racial" Gildéte Rainha de Lima, orientanda da Profa. Deborah Silva Santos, DEX/UnB

"Gestão escolar e diversidade; Ensino religioso como perspectiva de combate à intolerância religiosa" Wanderson Flor do Nascimento, orientando da Profa. Denise Botelho, FE/UnB

EDUCAÇÃO E AÇÕES AFIRMATIVAS QUINTA-FEIRA, 20/11, DE 9h às 12h

Palestras:

"Trajetória familiar de jovens estudantes negras cotistas da Universidade de Brasília" Aline Pereira da Costa, bolsista de iniciação científica do AfroAtitude

"Sistema de cotas: mitigação da isonomia?" Maria Ester dos Santos Silva, orientanda do Prof. Mário Theodoro Lisboa

"Mérito e racismo: 'tamos juntos e misturados'" Marcelo Barbosa Santos, aluno especial de mestrado, DAN/UnB

COMUNICAÇÃO E ARTE DA POPULAÇÃO NEGRA QUINTA-FEIRA, 20/11, 14h às 18h

"Sociodramas das Cotas para Negros com Estudantes de Psicologia: Desvelando o Preconceito em Sala de Aula" Dra. Maria Inês Gandolfo Conceição e Dra. Maria da Penha Nery

"Eu pele: construção identitária da mulher negra nas artes visuais contemporâneas" Lia Maria dos Santos, pós-graduanda em Culturas Negras do Atlântico

"Ações afirmativas, o discurso do jornal O globo" Rachel Pereira de Mello, mestranda em relações Raciais na Imprensa Brasilieira

INTERCULTURALIDADE: ÁFRICA, EUROPA E AMÉRICA SEXTA-FEIRA, 21/11, 9h às 12h

Palestras:

"Democracia racial em Cupa e no Brasil. Semelhanças e diferenças. Dionisio Lázaro Poey Baró, doutorando em história da UnB

"A ascensão da extrema direita na Áustria e os desafios às relações étnico-raciais" Lucas José Galvão Garcia de Freitas, bacharel em REL/UnB

"Cheikh Anta Diop e a Construção da Unidade Africana" Renato Fonseca Lima, graduando em Ciências Sociais/UnB

"Estudantes estrangeiros da CPLP nas universidades brasileiras: UnB e USP em perspectiva" Sara Santos Morais, graduanda em Ciências Sociais/UnB

RELAÇÕES RACIAIS NAS CIÊNCIAS SOCIAIS SEXTA-FEIRA, 21/11, 14h às 18h

"O Genocício da População Negra Brasileira: uma análise de dados" Dalila Fernandes de Negreiros, graduanda em Geografia, UnB

"O olhar através de Exu: as tradições afro-dispóricas brasileiras e as filosoficas da encruzilhada" Felipe Areda Ferreira de Brito, graduado em Antropologia/UnB

"Adolescentes em conflito com a lei: estereótipos raciais e a representação social do adolescente infrator com experiência de privação de liberdade" Gleides Simone Figueredo Formiga, Mestre em Antropologia/UnB

"Brasília e a marcha para o setor Noroeste: Bandeirantes, Indígenas e a Arquitetura do Racismo Institucional" Rafael Moreira da Silva, graduando em Ciências Sociais

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

II SEMANA ACADÊMICA DA TEMÁTICA ÉTNICO-RACIAL

Gente,

com o perdão do atraso e dos poucos posts, comunicamos que estão abertas as inscrições para participar da II SEMANA ACADÊMICA DA TEMÁTICA ÉTNICO-RACIAL.

Os trabalhos devem ser inscritos até o dia 2/11/2008 no site http://www.igualdaderacial.unb.br/.

mais informações em

http://www.igualdaderacial.unb.br/iguladaderacial%2019%2011/pdf/Edital%20Semana%20Academica.pdf

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

IPEA

HOJE EM DIA (MG) • EDITORIAL • 10/9/2008

Retrato da desigualdade

Pesquisa divulgada ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que ganhou o nome de Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça, chega em boa hora, em plena campanha eleitoral que vai mudar o perfil dos municípios brasileiros nos próximos quatro anos. O estudo revela que as desigualdades sociais continuam gritantes no país, que, em uma década, tornou-se melhor mais para homens brancos. As mulheres, especialmente as pobres, ainda trabalham mais, têm jornada dupla, cuidam sozinhas da casa e recebem menos que seus colegas do sexo masculino.

O mais significativo no levantamento - realizado com base os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 1993 a 2007 - é que ele traça um perfil com a nova realidade dos lares brasileiros. Constata, por exemplo, que, ao longo de 13 anos, a proporção de famílias chefiadas por mulheres cresceu dez vezes, passando de 247.795 famílias, em 1993, para 2.235.233 lares, em 2006. Uma mudança de padrões culturais deveras impactante, que merece ampla reflexão de todos aqueles que se propõem a chefiar municípios, Estados ou mesmo a própria nação.

População; chefia de família; educação; saúde; previdência e Assistência Social; mercado de trabalho; trabalho doméstico remunerado; habitação e saneamento; acesso a bens duráveis e exclusão digital; pobreza, distribuição e desigualdade de renda; e uso do tempo são os temas apontados no estudo. Todos estes itens, com certeza, servem de base para a elaboração de políticas públicas voltadas para estes segmentos excluídos da sociedade.

A pesquisa aponta, entre as causas para o aumento da participação feminina no mercado de trabalho, o aumento da escolaridade feminina, a queda da fecundidade, novas oportunidades oferecidas pelo mercado e as próprias mudanças nos padrões culturais, que alteraram os valores relativos aos papéis de homens e mulheres na sociedade. Estes dados, de fato, são um convite ao um questionamento sobre o lugar simbólico, e até então exclusivo, do homem como o provedor do lar.

Mas não são apenas as brasileiras as que mais sofrem com a desigualdade. Os negros são o mais puro retrato das diferenças de raça do país: a pesquisa mostra que eles recebem menos do que os brancos em todas as regiões do Brasil. E, como num processo em cadeia, o levantamento escancara outras formas de racismo ainda arraigadas entre nós, infelizmente. O acesso ao Ensino Médio, por exemplo, é significativamente mais limitado para a população negra. De acordo com o próprio Ipea, isso é reflexo do fato de os negros se encontrarem nos grupos de menor renda, sendo pressionados mais cedo a abandonar os estudos e ingressarem no mercado de trabalho. Realidades a serem modificadas por todos aqueles que sonham com um Brasil melhor para seus habitantes.

Com renda média equivalente à metade da obtida pelo homem branco, os negros começam a trabalhar antes, e se aposentam mais tarde. E também são grandes usuários do SUS, outra demonstração de que são, também, muito mais dependentes dos serviços públicos de saúde. Os dados sobre planos de saúde comprovam esta constatação: 33,2% dos brancos possuem planos de saúde privados, enquanto apenas 14,7% dos negros estão na mesma situação. Ou seja, ainda há muito o que se fazer no Brasil para pôr fim às desigualdades que ainda hoje perduram entre os filhos desta terra.
(grifos meus).

Bom, quanto ao cruzamento de raça e renda, não há muito que falar; a população negra é a mais pobre, sim isso já sabemos; pobreza é sinônimo de exclusão na sociedade em que vivemos, sim isso nós também sabemos; é só a pobreza que causa a exclusão de negras e negros? Ou a pobreza não é a causa da exclusão da população negra, ela é conseqüência de uma primeira exclusão?

Enfim, parece que a população negra não existe de diversas formas, ou nós estivemos em outro planeta enquanto houve “mudanças nos padrões culturais” que proporcionou “o aumento da participação feminina no mercado de trabalho, o aumento da escolaridade feminina, a queda da fecundidade, novas oportunidades oferecidas pelo mercado”. Se a mulher negra sempre trabalhou, que mudança cultural é essa? A quais mulheres são oferecidas novas oportunidades no mercado de trabalho?

Enfim....

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Eleições

Prezad@s,

neste momento, de eleições na Universidade de Brasília, estamos nos deparando com o problema de reestruturação. No caso d@s estudantes negr@s no campus, é complicado falar em reestruturação, não há estrutura.

Agora, estamos procurando os candidatos, na esperança de dialogar quanto as necessidades dessas/desses estudantes, e propor uma agenda que nos contemple.

Estamos abert@s a sugestões.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Seminário Promoção de Proteção Social em Países Africanos




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Events

International Poverty Centre

SBS, Quadra 1, Edifício BNDES, 10º andar

70076-900 Brasilia-DF, Brazil

Phone: (+ 55 61) 2105 5036 Fax: 2105 5001

www.undp-povertycentre.org

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Reunião 16/08/2008


Deliberação sobra a UnB:

  1. reforçar a relação com os núcleos institucionais existentes para avaliar as políticas específicas para negros na universidade.
  2. entrevistar os alunos bolsistas do Afroatitude para saber qual a situação atual do programa, bem como as demandas dos estudantes cotistas quanto à permanência.
  3. mapear e divulgar as demandas dos estudantes negros dentro de uma proposta de reestruturação universitária.

Projeto de intervenção nas escolas:

  1. definir escola.
  2. revisar o plano de aulas
  3. pensar em estratégias de interação a abordagem, bem como novos temas.

Próxima reunião:


23/08/2008

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Ontem na folha on line

11/08/2008 - 10h13

Defensores da supremacia branca apostam em vitória de Obama para iniciar "revolução"

de MARÍA PEÑA
da Efe, em Washington

Representantes de movimentos pela supremacia branca nos Estados Unidos apostam na vitória do candidato democrata Barack Obama como estopim da chamada "Revolução Branca" e o fim do suposto declínio da etnia no país.

"Acreditamos que Obama vai ganhar, porque é a culminação da era a favor das minorias nos EUA. Mas, isso vai gerar um contra-ataque dos brancos e até uma revolução", disse Richard Barrett, um conservador do Mississipi e líder do Movimento Nacionalista.

"Para nós, é uma luta da maioria branca contra a tirania das minorias. Essa era trouxe distúrbios, pobreza, chantagem, assassinatos e poder político para as minorias", disse Barrett.

"Muitos brancos votarão em Obama, mas (...) se darão conta de seu erro, voltarão a defender os direitos da maioria e a exigir uma mudança", afirmou.

Grupos como o de Barrett, que se autodenominam nacionalistas e que defendem a supremacia dos brancos até na Internet, sentem-se vítimas de um sistema que, segundo eles próprios, confere preferências "desmerecidas" aos negros, hispânicos e demais minorias étnicas.

Segundo especialistas, estes grupos apóaim Obama --que se eleito será o primeiro presidente negro do país-- porque odeiam mais seu rival republicano, John McCain, a quem chamam de traidor por seu apoio a uma reforma integral da política de imigração.

Os membros destes grupos, dispersos em toda a geografia nacional, optarão por não votar ou, protegidos pelo segredo do voto, "votarão em Obama, com a esperança de que isso lhes ajude a impulsionar uma Revolução Branca", disse Mark Potok, um pesquisador do Southern Poverty Law Center (SPLC), com sede em Alabama.

Seu grupo se dedica a rastrear as ações de organizações supremacistas, estimadas em 888 em 2007, a maioria concentrada no sul e no centro dos EUA. O SPLC calcula que cerca de 200 mil pessoas pertençam a esses grupos.

"Os supremacistas acham que uma vitória de Obama seria como um grito de batalha dos brancos e que milhões se unirão em sua causa e armarão a revolução" a favor da segregação racial nos bairros e escolas, disse Potok.

Carol Swain, professora de Ciências Políticas e Leis da Universidade Vanderbilt, acredita que apesar da vitória de Obama representar uma mensagem sobre o progresso social dos EUA, para os supremacistas "seria um símbolo da decadência do país e do mal pelo qual os brancos estão passando".

"Estes grupos dizem que se sentem vítimas, discriminados e marginalizados e dizem se ressentir das preferências concedidas às minorias. Acham que se a sociedade continuar enfatizando a identidade racial, então mais e mais brancos se sentirão no direito de defender a sua", explicou Swain, autora de um livro sobre o tema.

Um ex-líder do Ku Klux Klan --o mais conhecido movimento de supremacia branca--, David Duke, divulga em sua página na Internet a causa do "nacionalismo branco" e acredita que um triunfo de Obama seria um "claro sinal para milhões de americanos brancos de que não se dão conta" de que perderam o controle de seu país.

Segundo o site de Duke, ex-legislador da Louisiana, "o perigo imediato" dos EUA é a
"imigração em massa" de mexicanos. Ele advertiu que, se esta tendência continuar, haverá "um genocídio do povo americano".

Duke, um declarado anti-semita, reclama do fato de negros e hispânicos terem grupos que defendam seus interesses, mas segundo ele "se uma pessoa branca defende sua herança cultural, a mesma que fundou este país, então a chamam de racista".

A Primeira Emenda da Constituição protege a liberdade de expressão, o que inclui o ódio pregado por grupos extremistas contra os judeus e demais minorias. A lei só intervém quando há uma incitação direta a atos de violência ou são cometidos crimes raciais.

Para muitos, a Revolução Branca é uma fantasia que, no entanto, demonstra que o racismo persiste e que a retórica da esperança, a mudança e a reconciliação, que tanto defende Obama, não chegou a esses grupos.

Algumas coisas impressionaram na notícia. Não a possibilidade de existirem 200.000 pessoas pertencentes ao movimento de supremacia branca citado na matéria, mas alguns detalhes na argumentação dos membros do grupo. Dizer que as minorias podem declarar sua identidade e que os brancos não, e chamar isso de discriminação é uma característica recorrente do discurso anti-cotas ou anti- ação afirmativa brasileiro. A coisa mais complicada do discurso do racismo ao contrário, é que ele só serve para evitar qualquer reivindicação de quem de fato é discriminado.

De um a certa forma parece que o grupo mais projeta uma vitória de Obama e, a partir disso, busca uma alternativa de mobilização e retaliação, do que de fato eles acreditam que essa vitória seria fundamental para a "Revolução branca".


O que vocês acham?




sábado, 9 de agosto de 2008

Primeira

O Blog do EnegreSer foi criado para organizarmos e divulgarmos nossas ações entre nós, outros coletivos negros e a rede em geral. Hoje tivemos uma reunião na qual decidimos algumas ações para o período do segundo semestre de 2008:

  • Retomar o projeto de consciência negra nas escolas, com lugares a definir.
  • Prepararmos uma nova edição do Letra Preta.
  • Articular ações na UnB.
  • Formar um grupo de estudos quinzenal.

A próxima reunião é no sábado 16-08-2008. Até lá!